Monotipos de peixes e a sustentabilidade da atividade piscatória

As salas do Museu Marítimo de Sesimbra recebem, até 4 de agosto,  a exposição “O Sudário”, de Ângela Menezes e do 2MWCollective. Trata-se de uma mostra representativa das espécies marinhas mais pescadas neste concelho.

As entradas são gratuitas. Ou seja, não há desculpa para não passar pelo museu e conhecer o vasto património piscatório de Sesimbra. A exposição é organizada pela Câmara Municipal de Sesimbra e, todos os animais incluídos nesta mostra, foram pescados e vendidos no porto de Sesimbra.

Utilizando uma técnica japonesa de monotipos (Gyotaku), os peixes presentes nesta exposição, foram impressos diretamente em papel ou em tecido, formando magníficas ilustrações.

Esta instalação escultórica, um projeto de arte urbana de autoria de Ângela Menezes e do 2MW Collective, é feita de lixo marinho e covos resgatados do fundo do mar. Foram apanhados durante uma  campanha de recolha de lixo que contou com a participação dos pescadores locais, escolas de mergulho e do centro de reciclagem do porto de pesca de Sesimbra.

A Fortaleza de Santiago mostra, ainda, a escultura “A Armadilha”, onde o público poderá estar dentro de um “covo” de larga escala. A ideia é fazer passar os visitantes pela mesma experiência dos polvos ao serem capturados com este utensílio. Pretende-se, assim, destacar aspetos ambientais, especialmente, o sofrimento animal.

A Câmara Municipal de Sesimbra e o Museu de Sesimbra, através de um conjunto de exposições patentes até 4 de Agosto, convidam a conhecer um pouco mais sobre as práticas de pesca sesimbrense e a refletir sobre a sustentabilidade e a preservação do meio-ambiente.

A técnica dos monotipos é ancestral

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *