A Praia da Figueirinha, em Setúbal, foi escolhida pelo Museu da Extinção Marítima (MEM) para exibir um dos totens espalhados por algumas das praias do país. O museu é virtual e, diz-se, não deveria de existir – foi criado para alertar para a urgência de se proteger as espécies marinhas.

Até final de setembro, o MEM terá totens em praias que pertencem a áreas marinhas protegidas. A ideia é que sirvam de porta de entrada para o museu virtual. A praia da Figueirinha junta-se a Ofir e à Zambujeira do Mar na missão de convencer os visitantes sobre a importância de preservar o património natural das áreas marinhas protegidas e os ecossistemas em risco de extinção.

O MEM é uma obra do arquiteto Ricardo Bak Gordon para o projeto científico BiodivAMP. O autor sublinha que seria bom sinal não ter criado este museu. No entanto, chegámos à emergência ambiental e não há volta a dar – teve de passar a existir para ajudar a que, no futuro, as espécies marinhas tenham um lugar seguro no planeta e deixem de correr o risco de virem a tornar-se apenas exposições de museus.

Para aceder ao conteúdo do MEM, basta ir a uma das praias das zonas protegidas abrangidas pelo projeto. Os totens instalados servem para entrar no museu virtual. Pode, também, carregar no link https://mem.areasmarinhasprotegidasportuguesas.org/ e usar um smartphone para ler o código QR.