Durante todo o verão, a praia da Figueirinha tem em cartaz exposições sobre a biodiversidade marinha. Pelo meio, a 28 de julho, haverá uma atividade que pretende alertar para os riscos do lixo de plástico no mar.
Já sabia que é possível ir à praia para os habituais mergulhos no mar e dias ao sol e, ainda assim, aproveitar para circular por duas exposições que sensibilizam para a importância da biodiversidade marinha?
“Para que serve um parque marinho?” e “Biodiversidade e pradarias marinhas” arrancaram a 10 de junho, andarão pelo areal da Figueirinha até 16 de setembro e não há como as ignorar.
A primeira exposição conta quais foram os efeitos da implementação do Parque Marinho Prof. Luiz Saldanha, que faz parte do Parque Natural da Arrábida e foi criado há 23 anos para proteger o vasto território que começa na Praia da Figueirinha e passa o Cabo Espichel, contornando-o para norte. A outra, dá a conhecer a biodiversidade existente nas águas deste parque, um habitat de mais de 50 km2 onde vivem cerca de 1500 espécies de animais e plantas.
A mostra está inserida no programa “Bandeira Azul 2021” e, dia 28 de julho, entre as 10 e as 13 horas, incluirá a atividade “O Mar não é de plástico!”, uma iniciativa da Ocean Alive, que tem como objetivo sensibilizar para os efeitos do lixo marinho.
A Campanha da Bandeira Azul da Europa começou em 1987, está integrada no programa do Ano Europeu do Ambiente e é promovida pela ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa para a Educação Ambiental, com o apoio da Comissão Europeia.
Há 13 anos que a Associação Bandeira Azul da Europa distingue a Praia da Figueirinha com o galardão que reconhece a qualidade ambiental e a segurança das zonas balneares.